O setor automotivo é um dos mais dinâmicos com relação a altas e baixas ao longo dos anos. Isso porque o preço de carros depende de variáveis que envolvem matéria-prima, inflação, demais impostos e até mesmo o preço dos combustíveis, que afeta o valor final do produto.
Nos últimos meses, esse mesmo aumento de preços fez com que motoristas optassem por veículos flex ou elétricos. Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), houve um aumento de 19% na compra de carros movidos a bateria no país, muitos deles de uso comercial.
Mas será que os veículos elétricos oferecem vantagens reais para os donos? Neste artigo, vamos explicar um pouco mais sobre os carros elétricos, sua popularidade nos últimos anos e o cenário no Brasil. Acompanhe.
Com o avanço das vendas de carros eletrificados, muitas pessoas podem estar buscando novas formas de financiamento para a compra desses veículos, especialmente aquelas que estão migrando de carros convencionais para carros elétricos.
Nesse contexto, o empréstimo com garantia de moto ou carro podem ser uma opção interessante, pois permite que o proprietário do veiculo utilize o valor como garantia para obter um empréstimo com taxas mais baixas do que as do crédito pessoal convencional, por exemplo.
Assim, essa pode ser uma alternativa para aqueles que desejam adquirir um carro elétrico e precisam de um financiamento, mas querem evitar as taxas mais elevadas de outros tipos de empréstimos.
Carro elétrico X carro a combustão: qual vale mais a pena?
Você provavelmente já ouviu falar da Tesla, aquela empresa americana famosa responsável por fabricar uma linha premium de carros a bateria. A fama está associada, claro, ao seu fundador, Elon Musk, mas também pelos diferenciais presentes nos veículos da marca.
No Brasil, a infraestrutura ofertada para quem possui um carro elétrico ainda é baixa se comparada com países da Europa e dos EUA, mas isso tende a mudar. Por aqui, os carros movidos à eletricidade circulam desde meados de 2012, mas a popularização só aconteceu mesmo nos últimos 2 anos.
O motivo? Carros elétricos exigem menor manutenção, são mais econômicos, não emitem poluentes na atmosfera e são totalmente silenciosos. Além disso, os veículos elétricos tendem a valorizar com o tempo, algo que nem sempre acontece com modelos a combustão.
Maior oferta de modelos e economia na hora de abastecer são fatores decisivos
Somente em 2020, o mercado de carros elétricos teve participação de 1% no total de vendas de veículos no país. Embora ainda esteja longe de ocupar o lugar dos automóveis a combustão na rua, o setor está aquecido e demonstra vantagens para o consumidor brasileiro.
Por aqui, adquirir um carro elétrico novo não sai por menos de R$ 300 mil, com opções de modelos de marcas como Chevrolet e BMW. Lembra do Tesla? Na Califórnia, é comum encontrar diversos postos de recarga de bateria distribuídos em estradas e outras localidades.
No Brasil, os donos de automóveis elétricos ainda ficam dependentes do carregador em casa, e precisam esperar um pouco a mais para receber peças de reposição.
Gasolina mais cara favorece veículos elétricos
O automóvel é um bem necessário para diversas pessoas, facilitando a rotina de trabalho e também a vida pessoal. Porém, nos últimos meses, o custo de abastecer um veículo a combustão diariamente pesa no orçamento e faz com que muitos optem por outros meios de transporte.
Atrelado a isso, o consumidor brasileiro está mais consciente de pautas sustentáveis, e, nesse sentido, os carros elétricos não têm concorrência.
Vantagens para veículos comerciais
Em cidades como São Paulo, é cada vez mais comum encontrar veículos leves movidos à bateria. É o caso de minivans, caminhonetes e furgões, amplamente utilizados em áreas como logística, alimentos, transporte e varejo. A alta no preço dos combustíveis afeta diretamente o orçamento dessas empresas.
Sendo assim, o investimento em carros elétricos para rodar a mesma quantidade que carros convencionais sai mais em conta. Além disso, essas mesmas empresas expõem selos de uso de energia sustentável, o que agrega valor às marcas e atende uma demanda de consumidores mais exigentes.